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quarta-feira, 27 de junho de 2012

Hoje eu estava revendo algumas fotos do meu ensaio de gestante e, mais uma vez fiquei olhando para esta foto por muito tempo...

... para muitos a simples explicação de que "foi apenas um raio de sol que a fotógrafa conseguiu enquadrar" basta...

Mas para mim não...

Ainda grávida, quando vi esta foto, me surpreendi...


Mas, depois que o Davi nasceu, eu compreendi.

Obrigada Senhor por todas as Graças recebidas, por ter me segurado no colo e me fortalecido em todos os momentos.

sábado, 23 de junho de 2012

Hora de cortar o cabelo

Mais uma estréia do Davi.

Hoje, além da papinha, foi o dia da primeira visita ao cabelereiro.

Apesar da nossa preocupação em saber se ele iria ou não se comportar, se iria chorar, se assustar, ficar irritado ou com medo... ele se comportou como um mocinho! Muito quietinho e prestando atenção em tudo o que estava acontecedo!


Todo mundo teve sua função:
Mamãe segurou no colo enquanto ia fazendo carinho conversava para deixá-lo seguro...
Tia Laine se desdobrava de um lado para o outro no corte...
E papai ficava brincando, chamando a atenção e ainda tirando as fotos.


O topetão se foi, mas o cabelo continua em pé!


Nosso bebe está crescendo... Graças a Deus!

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Cuidados com o cabelo infantil (por Paula Desgualdo)

Existe idade certa para o primeiro corte? Com que frequência o cabelo do bebê deve ser lavado? As dúvidas de quem tem filhos pequenos não se resumem a fraldas, cólicas e papinhas. Quando o assunto são as madeixas de meninos e meninas, os pais também costumam ficar inseguros antes de apelar para qualquer tesourada.

Roberta Rossi, gerente do salão paulistano Glitz Mania, especializado no público infantil e adolescente, deu algumas dicas sobre como cuidar da cabeleira dos pequenos. A primeira orientação é categórica: não há uma fase ideal para a criança fazer sua estreia no cabeleireiro. O motivo é simples. Alguns bebês nascem tão cabeludos que, quando completam 1 mês, já estão precisando urgentemente aparar a juba. Outros, por sua vez, não cultivam mais que uma dúzia de fios tímidos no cocuruto. "Nos primeiros meses, o bebê perde bastante cabelo. A queda diminui entre o 6º e o 8º mês. Cada caso é um caso, mas eu diria que esse é um bom período para cortar", sugere Roberta. Ela conta que os bem pequeninos não ligam de ir ao salão e nem se importam quando mexem na sua cabeça - até porque ainda não entendem muito bem o que está acontecendo.

A coisa começa a complicar quando eles estão mais crescidos. "Às vezes, a criança coloca o pé na porta do salão e já começa a chorar", relata. Por isso, é importante fazer da ida ao cabeleireiro um ritual divertido. "Temos, por exemplo, brinquedos e escorregador. Assim ela vai se acostumando com o ambiente antes de se sentar para cortar o cabelo", diz. O importante é não forçar a barra para que o pequeno não fique traumatizado.

Sobre a frequência da lavagem - outra dúvida muito comum -, Roberta afirma que isso depende do tipo de cabelo. A estratégia deve ser semelhante à usada pelos adultos: se os fios são muito oleosos, terão de ser enxaguados diariamente. "Já os mais crespos podem ser lavados dia sim dia não, para não ficarem ressecados", orienta. O ideal é que a cabeleira seja aparada com intervalos de três meses. Assim, os fios ficam fortes e não quebram com facilidade. Os meninos, especialmente os mais cabeludos, precisam cortar todo mês. "Vale lembrar que os produtos infantis podem ser usados até os 12 anos", diz a gerente do Glitz Mania. Depois disso, quando os hormônios entram em ebulição, a criançada começa a suar mais e precisa de produtos mais fortes. Para os bebês, claro, quanto mais suave o xampu, melhor.



Fonte: http://bebe.abril.com.br/materia/cuidados-com-o-cabelo-infantil

Primeira papinha!

Hoje foi o dia da primeira papinha "salgada" do Davi.

Digo "salgada" só por expressão, pois o pediatra dele orientou a ainda não iniciarmos com o sal, recomendou que apenas usemos um temperinho leve (cebola, alho e azeite).

Na hora ficamos com dó... nossa, comida sem sal! Mas depois, conversamos e chegamos a conclusão de que é muito saudável... o Davi nem sabe o que é sal, e todos sabemos o quanto ele faz mal para nossa saúde... então, vamos explorar o paladar dele com os sabores dos legumes e verduras!

A primeira papinha dele foi feita com batata, cenoura e couve, temperada com azeite, cebola e alho... Ficou saborosa, acreditem!


Apesar da meleca generalizada, foi uma experiência deliciosa!


Ah, como é prazeroso viver cada uma dessas "primeira vez" de nossos filhos!

Não há palavras que expliquem o sentimento maravilhoso de viver junto com o Davi cada uma de suas descobertas... participar, registrar, brincar e comemorar junto com ele cada um desses passos!

Obrigado meu Deus por esta Graça que é a Maternidade e a Paternidade!

Obrigado meu Deus por esta família tão abençoada!

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Alimentação e Saúde Infantil – Nutrição consciente desde a infância

O INÍCIO DAS PAPINHAS do BEBÊ (por Nana Guimarães)

As primeiras papinhas salgadas

Após praticamente seis meses tomando apenas leite, materno ou artificial, é chegada a hora de o bebê conhecer novos alimentos.

As papinhas salgadas devem ser oferecidas de forma gradativa, com paciência e em ambiente agradável.

Muitas vezes, a ansiedade da mamãe pode colocar tudo á perder logo nesse início. Procure deixar o bebê seguro e confiante. Monte um cardápio com horários que devem ser seguidos á risca.

Mesmo que o pediatra passe receitas mirabolantes logo de cara, com 3 ou 5 alimentos misturados, sal, óleo, lembre-se que seu bebê é um bebê, e precisa não apenas conhecer os alimentos mas, principalmente, é necessário observar as possíveis reações adversas que pode ter ao ser exposto a algum deles (cólicas, agitação, alergias ou intolerâncias…).

Procure amassar ou passar os alimentos na peneira.

EVITE O LIQUIDIFICADOR.

O hábito faz o monge! Muitos bebês, após 1 ano apresentam dificuldades de mastigação por terem iniciado com alimentos diluidos batidos em liquifidificador.

A regra para a combinação dos alimentos e elaboração das papinhas dessa fase, após o período inicial, e a garantia de que não há qualquer alimento que provoque prejuízos ao bebê, é a seguinte:

1 – Energéticos são responsáveis pelo fornecimento de até 60% da energia necessária para o crescimento e as atividades diárias da criança. Também auxilia no metabolismo da proteína.

Arroz, batata, mandioquinha, cará, inhame, batata-doce, mandioca, fubá…

2 – Construtores ricos principalmente em proteínas, são responsáveis pela multiplicação das células.


Leguminosas, ervilha, lentilha, feijão (caldo) ou grão-de-bico e carnes (caldo)…

3 – Reguladores regulam os processos bioquímicos do organismo, aumentam a resistência imunológica e fornecem fibras.

Alface, abóbora, brócolis, cenoura, couve, escarola, chuchu, abobrinha, vagem, quiabo…

Com as verduras, há outra variedade, com o uso de acelga, alface, agrião, brócolis, chicória, couve…

O Jantar

Assim que o bebê estiver comendo bem a papinha do almoço, e mais o lanchinho do meio da manhã, comece a dar também o lanche no meio da tarde e, posteriormente, o jantar.

No jantar, deve-se oferecer o mesmo do almoço.

Porém, isso não quer dizer que deva requentar a comida dada anteriormente, mas fazer algo parecido. Alimentos como a batata, deixados em geladeira, perdem valores nutricionais e podem causar problemas digestivos, além de estarem aptos a fermentar.

Evite sopas diluídas, faça sempre as papinhas em consistência pastosa.

EVITE:

Ovo inteiro (dê apenas a gema até que ele complete 1 ano). A clara é potencialmente alérgica aos bebês menores.

Leite da vaca integral, e servir leite apíos as refeições “salgadas”, pois o Cálcio pode prejudicar a absorção do Ferro dos alimentos.

PRODUTOS INDUSTRIALIZADOS de qualquer espécie, pelos aditivos químicos em quantidades muito superiores ao que um bebê pode suportar, além de açúcar refinado, adoçantes artificiais e nutrientes também em quantidades superiores ao que um bebê deve ingerir ao dia. Isso pode acarretar em acumulo de Sódio, por exemplo, e consequentemente problemas renais, no fígado ou obesidade.

Fonte: http://alimentosaudeinfantil.wordpress.com/2008/08/13/alimentacao-complementar-o-inicio-das-papinhas-do-bebe/


quarta-feira, 20 de junho de 2012

Mais uma visita ao pediatra

Ontem fomos a nossa visita mensal ao pediatra e ESTÁ TUDO ÓTIMO GRAÇAS A DEUS!

O Davi vem crescendo e ganhando peso dentro do esperado para a idade dele. Está com 6.450kg e 62cm... e com muita, muita, muita saúde!



Suas fontanelas (ou moleirinhas) estão se fechando certinho e ele apresenta os comportamentos e reflexos esperados para qualquer criança de sua idade! Muito bom!

Segundo a literatura "a cabeça, em recém-nascidos com SD, pode apresentar aspecto globuloso e suturas e fontanelas bastante amplas, que demoram mais que o habitual para se fechar. Pode acontecer da fontanela anterior não se fechar por completo até os 3 anos de idade." Daí nossa alegria em saber que a do nosso Davi está quase fechada!

Glória a Deus!

O menino do dedo verde


“Capitulo 5
A preocupação é uma ideia triste que nos comprime a cabeça ao despertar e permanece ali o dia todo. A preocupação se serve de qualquer meio para penetrar nos quartos; ela se insinua como o vento no meio das folhas, monta o cavalo na voz dos pássaros, desliza pelos fios da campainha.

Naquela manhã, em Mirapólvora, a preocupação se chamara: “Não é como todo mundo.”

O Sol não se decidia a levantar-se.

“É bem aborrecido ter que acordar esse pobre Tistu”, dizia ele. “Logo que abrir os olhos, vai lembrar-se que foi expulso da escola...”

O Sol pôs um abafador no seu dínamo e lançou uns raiozinhos de nada, embrulhados em bruma; o céu permaneceu cinzento em cima de Mirapólvora.

Mas a preocupação dispõe de outros recursos; dá sempre um jeito de chamar a atenção. Ela se infiltrou, dessa vez, na grande sirene da fábrica.

E todo mundo em casa ouviu a sirene gritar:

- Não é como todo mu-un-undo! Tistu não é como todo mu-un-undo!

Foi assim que a preocupação penetrou no quarto de Tistu.

“Que será de mim?”, perguntou a si próprio. E afundou a cabeça no travesseiro, mas não conseguiu adormecer de novo.  Era desesperador, reconheçamos, dormir tão bem na aula e tão mal na cama!

Siá Amélia, a cozinheira, resmungava sozinha, acendendo o forno:

- Nosso Tistu não é como todo mundo? E quem é que prova? Tem dois braços, duas pernas...

O criado Cárolo, polindo raivosamente o corrimão da escada, ficava repetindo:

- Tistu no ser como os otrros...

Cárolo, fazemos questão de declarar, tinha um leve sotaque estrangeiro.

Na cavalariça, os jóqueis cochichavam:

- Não é como todo mundo, um garoto desses... Você engole essa?

E como os cavalos participam das preocupações dos homens, até os puro-sangue groselha pareciam nervosos, batiam com as ferraduras, davam arrancos nas rédeas. Três fios brancos apareceram de repente entre a crina da Bonita.

Só o pônei Ginástico permanecia alheio a toda essa agitação e comia tranquilamente o seu feno, mostrando os seus belos dentes.

Mas exceto este pônei, que bancava o indiferente, todo mundo perguntava o que ia ser de Tistu.

E os que se faziam essa pergunta com aflição maior eram, é claro, os pais do menino.

Diante do espelho, o Sr. Papai passava brilhantina no cabelo, mas sem nenhuma alegria, quase automaticamente.

“Eis um menino”, pensava ele, “que parece mais difícil de educar do que um canhão!”

Rosada, entre os travesseiros rosados, Dona Mamãe deixou cair uma lágrima dentro do café com leite.

- Se adormece na aula, como poderá aprender? Perguntava ela ao Sr. Papai.

- Talvez a distração seja uma doença incurável – respondeu ele.

- Em todo caso, é menos perigoso que a bronquite – continuou Dona Mamãe.

- Mas, de qualquer modo, é preciso que Tistu se torne um homem – disse o Sr. Papai.

Após este violento diálogo, calaram-se um momento. “Que fazer? Que fazer?”, pensavam os dois, cada um em seu canto.

O Sr. Papai era um homem de decisões rápidas e enérgicas. Dirigir uma fábrica de canhões retempera uma alma. Por outro lado, amava muito o filho.

- É muito simples – declarou ele. – Achei a solução. Tistu não aprende nada na escola? Pois bem, não vai mais pisar em escola alguma! Se os livros o fazem dormir, fora com os livros! Vamos experimentar com ele um novo sistema de educação, já que não é como todo mundo! Ele aprenderá as coisas que deve saber, olhando-as com os próprios olhos. Ensinar-lhe-ão no local, a conhecer as pedras, o jardim, os campos; explicar-lhe-ão como funciona a cidade, a fábrica, e tudo que puder ajudá-lo a tornar-se gente grande. A vida, afinal, é a melhor escola que existe. Vamos ver o resultado.

Dona Mamãe aprovou com entusiasmo a decisão do Sr. Papai. Quase lamentou não possuir outros filhos nos quais pudessem aplicar um sistema educativo tão sedutor.

Para Tistu, adeus empadinhas comidas às pressas, pasta a carregar nas costas, carteira onde a cabeça tombava sozinha e punhados de zeros a escorrerem do bolso! Começava uma vida nova.

E o Sol se pôs de novo a brilhar.” (O menino do dedo verde – Maurice Druon)

Terminei de ler este livro ontem, foi um presente da minha irmã Ju, por uma indicação do nosso amigo Padre José Luis.

É uma obra de ficção, escrita com humor e poesia. Ele não trada da SD, mas como nossa vida é transbordada de amor pelo Davi, fica difícil não traçar alguns paralelos... Depois que esta “pessoinha” entrou na nossa vida, não conseguimos mais olhar o mundo se não for pelo olhar dele.
O livro apresenta uma leitura super simples e gostosa... fica a dica!

Nosso "Tistu" não tem o dedo verde... mas o coração!...

segunda-feira, 18 de junho de 2012

Abraço de Pai

Já disse isso aqui mais de uma vez, mas cada dia que passa, cada nova experiência que vivemos me encanto e me emociono com a sintonia que existe entre esses dois...

Ontem aproveitamos que o clima melhorou e a temperatura subiu um pouquinho e fizemos o primeiro banho de chuveiro do Davi...


Foi uma festa! Não sei quem ficou mais feliz!!!




Abraço de Pai
(musica de Anjos de Resgate)

Quanto eu esperei!
Ancioso queria te ver
E te falar o que há em mim
Já não podia me conter

Me decidi, Senhor
Hoje quero rasgar meu viver
E te mostrar meu coração
Tudo que tenho e sou

E por mais que me falem, não vou desistir!
Eu sei que nada sou, por isso estou aqui
Mas eu sei que o amor que o Senhor tem por mim
É muito mais que o meu, sou gota derramada no mar

Quanto tempo também o Senhor me esperou
Nas tardes encontrou saudade em meu lugar
Mas ao me ver na estrada ao longe voltar
Num salto se alegrou e foi correndo me encontrar

E não me perguntou nem por onde eu andei
Dos bens que eu gastei, mais nada me restou
Mas olhando em meus olhos somente me amou
E ao me beijar, me acolheu
Num abraço de pai

Visão nota 10!

Hoje recebemos mais uma boa notícia!

O Davi passou por uma consulta oftalmológica e recebeu "nota 10"!... não foi diagnosticado nenhum problema oftalmológico, Graças a Deus!

Desde quando ele nasceu percebemos o quanto ele é observador. Desde muito cedo ele já fixava o olhar nas pessoas e objetos e os seguia. Isso já nos dava a certeza de que estava tudo bem com esses olhinhos maravilhosos, mas, por cuidado, precisávamos que ele passasse por uma avaliação profissional.

Além de outras patologias oftalmológicas, "cerca de 3% dos bebês com síndrome de Down têm cataratas congênitas. Como as opacificações da catarata não permitem que a luz chegue até o fundo do olho (retina), é importante identificar a condição o mais rápido possível. Se a catarata não for removida logo após o nascimento, a criança pode ficar cega. A remoção, geralmente, se dá por uma cirurgia simples e é feita por um oftamologista pediátrico. Depois da operação, é preciso usar óculos para a correção apropriada, o que vai garantir que a criança mantenha uma visão adequada." (Fonte: http://www.movimentodown.org.br/tags/cataratas)

Como para nós adultos, o acompanhamento médico de rotina é necessário para garantirmos uma boa visão.

A partir desta maravilhosa notícia de hoje, o Davi só vai retornar a consulta oftalmológica com 3 aninhos para uma nova avaliação. E, temos FÉ, receberemos novamente uma ótima notícia! AMÉM

Obrigado Senhor pela graça de contemplar todos os dias a sua obra grandiosa em minha vida!

Meus "bisos" maternos...

Infelizmente o Davi não pode conhecer nenhum de seus bisavós maternos, pois todos os quatro já partiram para a casa do Pai. Mas tenho certeza que a "bisa" Cida e o "biso" Dito, meus avós paternos, e a "bisa" Leontina e o "biso" Delfino, meus avós maternos, estão olhando lá de cima e intercedendo por ele em suas orações.

Minha avó Leontina, com quem convivi por mais tempo, desde o nosso casamento não podia me ver que já perguntava: "tem moleque ai?"... querendo saber se eu já estava grávida... Ela faleceu em 2009, logo que decidimos tentar engravidar...



Mas, no último sádado o Davi me provou que tem o DNA da Dona Leontina... ela adorava laranjas!!! e esse mocinho também aprecia muuuiiiitttoooo!

Lindo!

domingo, 10 de junho de 2012

Frio?


Não há frio que resista ao calor que este coraçãozinho traz para nossas vidas!!!


Amamos voce Davi!!!

Retratos do fim de semana

O final de semana foi recheado de coisas boas...
O Davi conheceu a gatinha Maria Fernanda...

Depois brincou com o amiguinho Miguel...

E ainda foi conhecer a "bisa"'Célia.

sábado, 9 de junho de 2012

Nosso filho merece atenção, não a SD!

Diariamente, em nossas orações, pedimos a Deus SABEDORIA para compreender todos os seus desígnios para nossas vidas e PERSEVERANÇA para cumprir nossa missão conforme Sua vontade.

Deus nunca tarda, Ele se manifesta em nossas vidas nos momentos exatos, conforme nossa necessidade.
Antes mesmo do Davi completar 1 mês, quando ainda estávamos cumprindo as etapas iniciais do processo de inclusão na APAE, fomos atendidos pela Dra. Ana Elisa, uma neuropediatra atenciosíssima e muito carismática. Na consulta o Davi foi avaliado e ela nos tranquilizou dizendo que estava tudo bem com o ele. Glória a Deus!

Mas o mais importante desta consulta foi um recado que ela nos deu. Ela nos orientou para que sempre olhemos para o nosso filho, para o DAVI e não olhemos para a Síndrome.
As palavras dela nos tocaram tão fundo... nos levaram a refletir. Era tudo muito novo ainda para nós, há menos de um mês havíamos recebido o diagnóstico do Davi, então estávamos focados na Síndrome. E este anjo, disfarçado de médica, veio nos dar este recado de Deus: Hora de mudar de foco... olhem para seu filho!

Não que não estivéssemos focados no Davi, mas acredito que, como todos os pais que recebem estes anjos, a princípio, pensávamos...
                ... na SD há maior possibilidade de cardiopatias...

                ... na SD a imunidade é mais baixa...
                ... na SD há maior predisposição para problemas auditivos ou visuais...

                ... na SD podem ocorrer problemas gastrointestinais...
                ... na SD pode haver atraso no engatinhar e andar...

                ... e por ai vai...
Nos preocupávamos realmente com tudo isso. Corríamos e continuamos correndo atrás de mais e mais informações sobre a SD para dar o suporte e os recursos necessários para o Davi ao longo de sua vida. Mas, felizmente passamos a pensar diferente.

Gente, todo ser humano, toda criança que nasce está sujeita a qualquer patologia, independente de ter ou não SD. Com maior ou menor predisposição, pode acontecer com todo mundo.
Receber nos braços um anjo com SD e ficar pensando no que pode acontecer com ele porque “existe a possibilidade” devido à Síndrome é loucura. É viver um sofrimento desnecessário.

Agindo assim a gente deixa de curtir esse presente tão maravilhoso que recebemos de Deus porque estamos ocupados e preocupados demais pensando da SD! E isso NÃO PODE!!!
É preciso viver um dia após o outro. Viver as alegrias, vitórias e conquistas de cada dia!... E, acreditem, são muitas, Graças a Deus!

Se vierem preocupações, o que oramos para que não aconteça, vamos resolvê-las, uma de cada vez, ao seu tempo.
Ficar alimentando medos, inseguranças e preocupações só aumentam nossa ansiedade e nos desarmam da FORÇA que precisamos ter no dia a dia para segurar a mão dos nossos filhos.

Eles precisam de nós INTEIROS!
Dia a dia olhamos para o Davi e enxergamos nele um ser humano único, especial e insubstituível.... que faz nossas vidas mais felizes, pelo simples fato de existir...

Obrigado meu Deus pelo recado! E obrigado Dra. Ana Elisa por ter sido instrumento de Deus naquele momento.

Sorriso mais lindo do mundo!
Combustível das nossas vidas!!!

quarta-feira, 6 de junho de 2012

Uma experiência que deu certo

Estamos vivendo os primeiros dias de introdução de frutas no cardápio do Davi. Tem sido uma experiência “melecadamente deliciosa”!

Notei que nos primeiros dias ele não apreciou muito as papinhas (frutinhas amassadas) que eu lhe oferecia e fiquei um pouco preocupada , como toda mãe de primeira viagem.
Mas Deus sempre nos manda recados através dos diversos anjos que coloca em nossa vida. No Pic Nic Especial que participamos, no dia 27/05, lá no Parque Ecológico, alguns pais especiais comentaram sobre uma orientação do Dr. Zan (um especialista renomado em SD) sobre a interação das crianças com as frutas... Caiu a ficha!

Vou explicar melhor como usamos esta informação no aperfeiçoamento desta experiência...
Se eu disser a palavra PICANHA, feche os olhos e diga o que vem na sua cabeça?

Na minha vem: Churrasco com família e amigos, todo mundo falando e rindo ao mesmo tempo (família italiana!!!), aquele cheirinho da carne assada, meu tio Vicente comandando a churrasqueira,  um filé macio e apetitoso “ao ponto” com aquela “gordurinha proibida” e aquele sabor irresistível!
Ai, ai... São todas memórias que surgem quando penso na simples palavra “picanha”, devido a experiências que vivenciei.  Com elas, além dos aspectos emocionais, foram gravados em minha memória, a cor, o cheiro, a textura, a consistência e o gosto da picanha... isso também é aprendizagem!

Em todos os momentos nossos sentidos estão sempre interligados, funcionando numa sintonia perfeita enriquecendo nossas vivências.
Agora, vamos pensar: O que enriquecerá a vivência e o aprendizado de um bebe: 

1)      Oferecer diretamente fruta amassada para ele? Ou

2)      Fazer com que ele experiencie esta fruta, utilizando todos os seus sentidos?
Optei pela segunda alternativa, e deu muito certo!

Vou descrever nosso “momento frutinha” para vocês:
Quando comemos, utilizamos todos os nossos sentidos: Audição, Visão, Oftato, Tato e Paladar... e estou fazendo uso de todos eles para que o Davi tenha, além de um momento nutritivo, uma experiência que agregue a sua aprendizagem. Ele está adorando!

Com ele devidamente sentado no seu carrinho, preso com o sinto e vestido com o babador (importantíssimo pois a meleca é inevitável!), inicio apresentando a fruta do dia para ele (lembrando que a fruta deve estar devidamente higienizada).


Mostro a fruta, ainda com a casca... 

...aproximo do nariz para que ele sinta o cheiro...


...entrego a fruta na mão dele para que ele possa sentir sua textura e deixo ele brincar por alguns minutos .



Durante todas as fases do processo vou conversando com ele, repetindo várias vezes o nome da fruta e falando sobre ela, para que ele vá associando as informações ao que ele está vivenciando.



Vou usar a banana para exemplificar: “Hoje você vai comer uma banana”; “A casca da banana é lisa”; “A banana é amarela”; “A banana é doce”; “A banana é cheirosa”; “A banana tem vitaminas que fazem o Davi ficar forte”; “A banana é gostosa”; “Que delícia de banana!”; “o Davi gosta de banana”... e assim por diante. É claro que não fico como um “papagaio” repetindo estas frases, mas vamos conversando, e durante a conversa vamos falando sobre a fruta.
O segundo passo é descascar a fruta na frente dele, para que ele entenda o que está acontecendo com ela. Depois coloco a fruta em sua boca para que ele sinta o sabor e a consistência por alguns minutos (ele adora esta parte! Chupa a fruta com uma fome deliciosa).

Em seguida entrego a fruta nas mãos dele para que novamente ele sinta a textura, agora sem a casca (esta etapa resulta em uma melequinha considerável).

Finalmente, amasso a fruta na frente dele e a ofereço com a colher.


Percebo  que ele come com muito mais prazer, porque ele sabe o que está comendo... é diferente de oferecer uma fruta já amassada (na qual, particularmente, não enxergo nenhum atrativo apetitoso).

Ah! Na hora do suco também conversamos bastante sobre as frutas que o compõem.
Voces devem estar me achando uma maluca, afinal o Davi só tem 4 meses... é muita informação para ele! Não vai conseguir absorver tudo isso!!! Mãe doida!!! ...

Calma, eu estou ciente de tudo isso, mas acredito que, aos poucos, no tempo dele, ele vai começar fazer suas associações, e minha obrigação como mãe é SEMPRE oferecer subsídios para que ele aprenda. Para mim não importa se eu ficarei repetindo as mesmas coisas por meses e meses, o que importa é que um dia, quando eu falar para ele a palavra “banana”, por exemplo, toda essas experiências e informações estarão em sua memória.
Entendam, estou compartilhando com vocês um exercício que tem dado certo aqui em casa, mas não estou tentando lançar uma teoria científica que comprove isso. É apenas a experiência de uma mãe muito apaixonada por seu filho que resolveu fazer do “momento da frutinha” uma vivência para nutrir o corpo e a mente dele!

sexta-feira, 1 de junho de 2012

4 meses!





Davi,
Temos orgulho da sua garra, força e determinação! Tão pequeno, mas tão guerreiro!
Suas conquistas de cada dia são motivo de felicidade sem fim para nós!

Deus te abençoe sempre e faça de voce um grande homem, cheio de Saúde, Fé e Sabedoria!

Viva!!!

Parabéns por mais um mes de vida!