Páginas

sexta-feira, 30 de março de 2012

Como não se apaixonar!?

Gente, olha isso!
AMO, AMO, AMO voces dois!

Adoro visitas! Adoro colinhos novos!!!

Dona Rosa... hum, colinho de vó é bom!
 

Brincando com a Letícia. Gatinha!


 Jandira e José Carlos... quando eu crescer eu vou pescar com esse cara. Ele é bom, heim!


Tia Lucimare, Maria Eduarda (Duda) e João Pedro, o afilhado da mamãe. Olha o chamego da Duda!
 

Tia Karina... Obrigado por ter cuidado da mamãe no trabalho, nossas saidinhas para almoçar eram sempre muito gostosas! 

Hipotonia... mais uma batalha sendo vencida! Gloria a Deus!

 A hipotonia é uma diminuição do tônus muscular, uma característica das pessoas portadoras da Síndrome de Down. Por isso eles são mais “molinhos” que outras crianças e por consequência demoram um pouco mais para firmar o pescoço, sentar, engatinhar e andar... tudo acontece no tempo deles.

Segundo os médicos, a hipotonia foi uma das causas pela qual o Davi não conseguia mamar, pois a musculatura da face, língua e lábio eram molinhas, o que dificultava o reflexo da sucção. Mas, graças a Deus com 3 dias ele já começou a vencer esta batalha, quando conseguiu começar a sugar o peito e a mamadeirinha. Foi emocionante quando senti que ele “puxou com vontade”. Não víamos a hora de ver ele fora da sondinha.

Como temos a intenção de usar este blog como fonte de informação, vamos falar tecnicamente sobre a hipotonia:

“A Hipotonia é um dos sinais mais característicos da Síndrome de Down – SD. Todas as crianças com SD apresentam, em maior ou menor grau, hipotonia, geralmente associada a uma grande lassitude das articulações, causando certo atraso na aquisição da maioria das habilidades motoras.

A maioria das crianças com SD será capaz de caminhar de modo autônomo próximo dos 2 anos. As características descritas anteriormente condicionam a presença de padrões motores peculiares. A variação mais frequente é a omissão do engatinhar e sua substituição por rastejar, dar voltas ou deslocar-se sentado sobre as nádegas. É frequente observar mudanças de postura de forma anômala para passar da posição deitada à sentada e vice-versa, abrindo amplamente as pernas e empurrando a si mesmo com os braços até conseguir sentar. À medida que a criança cresce observa-se melhoria do tônus muscular, persistindo uma discreta ineficácia motora. “ (Síndrome de Down de A-Z – Santamaria, 2011)

O Davi vem trabalhando nas sessões de estimulação precoce, na APAE, e principalmente em casa, exercícios para ajudar no desenvolvimento do seu tônus, entre outros aspectos, e só tem recebido elogios, Graças a Deus!

Ele já está mais “durinho”. Seu progresso é visível e percebido dia a dia!


Olha que coisa mais linda, mais cheio de graça! Ele já está conseguindo firmar o pescocinho por um tempão, fazendo papai e mamãe “babarem” e se emocionarem de tanto orgulho!

Temos certeza que esta é apenas mais uma das conquistas das muitas que virão desse nosso “muleke”...  
Glória a Deus!

quinta-feira, 29 de março de 2012

Quem nos segura é DEUS!

“- Bom dia!

- Bom dia! Vim para a ordenha.

- Sim, pode subir.

A caminho da sala de ordenha a expectativa de se encontrar com algum profissional que possa lhe dar boas notícias sobre seu filhotinho... passando pelo setor onde eles ficam “guardadinhos” uma espiadinha através da parede de vidro procurando um sinal de melhora.

Ao entrar na sala de ordenha, um ritual: higiene, máscara, água, massagem + ordenha... massagem + ordenha, massagem + ordenha... e isso se repete até que a ultima gotinha de leite possível caia no potinho.”

Não meus amigos, não estou falando de vaquinhas... estou falando da rotina de muitas mãezinhas que passam por isso diariamente... ainda mais... a cada três ou quatro horas, conforme a necessidade de cada filhotinho.

Vivi esta rotina por 6 dias e com ela pude refletir bastante como os problemas do nosso dia a dia são pequenos quando os comparamos com esse tipo de experiência.

Quando o bebe nasce tudo o que se mais quer é receber a alta para levar o seu “pacotinho”para casa. Nossa... e como eu e o Fer falamos sobre isso durante a gravidez... “imagina quando a gente entrar aqui em casa com nosso pacotinho?!”... bebê-conforto no carro, roupinha de saída de maternidade na mala... tudo pronto... mas, de repente você tem alta e tem que deixar seu “pacotinho” lá no hospital por mais alguns dias... Gente, isso dói na alma...

Graças a Deus que o Davi não teve nenhum problema grave, ele só foi internando na unidade semi-intensiva da UTI-NEO em função da hipoglicemia, para aprender a mamar. Como eu já disse para vocês o bonitinho insistiu em fazer dieta logo que nasceu (rs)... não quis mamar e com isso a glicemia caiu.

Mas, nessa maratona que eu, o Fer e o Davi enfrentamos, pudemos conhecer outras pessoas, outras famílias guerreiras, e crescemos e nos fortalecemos com elas.

Deus é grandioso... não tenho dúvida nenhuma sobre essa grande verdade. Num momento tão angustiante na vida das pessoas, estranhos se encontram num corredor de hospital, numa sala de ordenha, ao lado dos leitos de seus filhos e se comportam como se fossem velhos conhecidos. Dividem suas histórias, compartilham suas angustias, encorajam-se mutuamente, torcem e oram uns pelos outros, e comemoram, comemoram muito com cada filhotinho que progride e resolve ir embora para casa.

E a FE? Como ela se multiplica, cresce e engrandece cada um lá dentro. A preocupação existe, é claro... mas não importa se seu filhote está lá há 76 dias, ou se ele está cheio de aparelhinhos apitando o tempo todo, ou ainda se você e seu marido são estrangeiros e não falam português... A certeza de que Deus está cuidando de todos, de que tudo é uma questão de tempo e que esta fase vai passar é maior e fortalece a todos.  A FÉ é constante e paira no ar daquele ambiente. Lágrimas, sim... muitas, mas em comoção por cada sinal de melhora, por cada resposta positiva dos pequenos guerreiros.

Quem nos segura é DEUS!

A inspiração Divina é sentida também incorporada em cada um dos profissionais que trabalham naquele lugar. Enfermeiras e Médicos que, muito mais do que profissionais são pais e mães dos pequenininhos quando não estamos lá... preocupam-se, cuidam e torcem por eles junto com todas as famílias. Palmas, muitas palmas para eles.

Assim, vamos lembrar sempre em nossas orações de todas essas famílias, desses filhotinhos, para que possam se fortalecer na FÉ e na SAÚDE com esta experiência e que sempre, no menor tempo possível possam estar em seus “ninhos”, nas casas que foram preparadas com tanto carinho para receber seus “pacotinhos”.

E agradecer... Gloria a Deus pelo Dom da VIDA e SAÚDE de cada um e por sempre colocar as pessoas certas no nosso caminho, por todos os anjos que seguram na nossa mão, oram e nos suportam nos momentos de alegria e nos momentos difíceis da vida. Obrigado a vocês, nossos amigos que estiveram com a gente em oração durante toda essa fase, que GRAÇAS A DEUS passou.

GLÓRIA, GLÓRIA, GLÓRIA a DEUS pela VIDA e SAÚDE do nosso Davi.
Este é nosso "pacotinho"prontinho para sair da maternidade... que momento FELIZ!

Forte abraço a todos.

quarta-feira, 28 de março de 2012


Não temos dúvidas: Nosso filho vai ser DOUTOR!

Acredito que seja unanime entre os pais o desejo de ver seu filho se formar e se tornar um profissional de sucesso... médico, advogado, engenheiro... e assim vai...

Não foi diferente com a gente, durante a gravidez nos pegávamos pensando em qual profissão o Davi escolheria: se encantaria com a Psicologia como a mãe ou se envolveria com as Exatas e se tornaria um Engenheiro como o pai... (particularmente eu apostava na Engenharia, por influencia do Fer).

Ou ainda, quantas vezes não comentamos entre nós que ele seria um jogador de futebol... e iria jogar no Barcelona!... rs...não é fraco não, heim?!

Antes mesmo de vir ao mundo esses pequenininhos já estão carregados de nossos sonhos e expectativas... Mas temos que ter consciência de que nossos filhos são indivíduos únicos, donos de suas escolhas e que terão seus próprios sonhos e expectativas em relação à vida. Nós, pais, devemos sempre ser o alicerce firme e seguro sobre o qual apoiarão seus passos na sua caminhada rumo a esta realização.

Na entrevista com a psicóloga da APAE, onde o Davi está sendo assistido pelo programa de Estimulação Precoce, ela nos perguntou como estávamos lidando com esta nova realidade em nossa vida. A resposta veio rápida e de forma doce e tranquila... respondemos que o Davi era nosso filho amado e que como qualquer filho continuamos com nossos sonhos e expectativas, porém mudamos o foco. Sabemos que tudo vai acontecer no tempo dele... que ao invés de pensarmos longe, em uma faculdade ou profissão, vamos focar nas suas primeiras conquistas... nos seus primeiros passinhos, nas primeiras palavras... no momento em que vai abandonar as fraldas... na sua alfabetização... enfim, em cada progresso em seu desenvolvimento.

Na realidade hoje o que mais nos importa é que ele seja muito, muito feliz. E é neste objetivo que empenhamos diariamente todas as nossas forças. E DEUS nos fortalece nesta missão.

 Sabemos que o Davi é um ser humano único, como cada um de nós. Ele, como qualquer pessoa tem características individuais: isso o faz único, especial e muito importante. Ele tem o seu próprio tempo e nós vamos respeitar esse tempo, apoiá-lo em todas as fases e comemorar muito, muito, muito todas as conquistas.

Ainda este ano já vimos notícias na mídia de que dois jovens SD ingressaram na faculdade. Ótimas notícias!

O Davi vai chegar a uma faculdade? Não sabemos... Tomara que SIM! E, acreditem, ele está se empenhando muito desde já na escolinha... rs, e nós, como pais sempre faremos nosso papel de base firme para cada um de seus passos, estimulando-o e apoiando-o em todos os momentos.

Ele vai ser doutor? Não temos dúvida de que ele já é o maior doutor que conhecemos: Doutor em Carinho!... Doutor em Alegria!... Doutor em Felicidade!... Doutor em Perseverança!... Doutor em Paciência!... Doutor em Superação!...  Sua simples presença em nossas vidas já tem nos ensinado muito...


Esse “carinha” é muito GRANDE!

segunda-feira, 26 de março de 2012

Mitos e Realidades

1. Síndrome de Down é doença. Mito ou Realidade ?

Mito: A Síndrome de Down não é uma doença e não deve ser tratada como tal. É preciso olhar para as pessoas além da Síndrome de Down, pois as características individuais são inerentes a todos os seres humanos.


2. Síndrome de Down tem cura. Mito ou Realidade ?

Mito: A Síndrome de Down não é uma lesão ou doença crônica que através de intervenção cirúrgica, tratamento ou qualquer outro procedimento pode se modificar.

3. Pessoas com Síndrome de Down falam. Mito ou Realidade ?

Realidade: A Síndrome de Down não apresenta nenhuma barreira para acessar o código da linguagem, portanto todas as crianças, se não apresentarem outro comprometimento, podem falar.

4. As pessoas com Síndrome de Down apresentam atraso no desenvolvimento da linguagem. Mito ou Realidade ?

Realidade: Há um atraso no desenvolvimento da linguagem que pode ser observado ao longo da infância com surgimento das primeiras palavras, frases e na dificuldade articulatória para emitir alguns sons. Entretanto, não há regra para saber quando e como a criança falará, pois depende das características de cada indivíduo.

5. Pessoas com Síndrome de Down andam. Mito ou Realidade ?

Realidade: As crianças com Síndrome de Down andam, porém seu desenvolvimento motor apresenta um atraso em relação à maioria das crianças.

6. Pessoas com Síndrome de Down são agressivos. Mito ou Realidade ?

Mito: Não podemos generalizar as pessoas com Síndrome de Down, determinando certos comportamentos, pois essa afirmação pressupõe preconceito. Cada indivíduo tem suas características de acordo com sua família e ambiente em que vive.

7. Pessoas com Síndrome de Down são carinhosas. Mito ou Realidade ?

Mito: Grande parte da população acredita que todas as pessoas com Síndrome de Down são carinhosas. Isto se deve ao fato de associá-las às crianças, infantilizando-as e as mantendo em uma “eterna infância”.

8. Pessoas com Síndrome de Down têm a sexualidade mais aflorada? Mito ou Realidade ?
 
Mito: A sexualidade das pessoas com Síndrome de Down é igual à de todas as outras. Este mito se deve ao fato de que grande parte da população não considera sua sexualidade; desta forma acabam sendo reprimidos e não recebem orientação sexual apropriada, ocasionando comportamentos inadequados.

9. Pessoas com Síndrome de Down adoecem mais? Mito ou Realidade ?

Realidade: Ocasionalmente, como conseqüência de baixa resistência imunológica, as crianças com Síndrome de Down, principalmente nos primeiros anos de vida, são mais susceptíveis a infecções, principalmente no sistema respiratório e digestivo. Esta propensão vai diminuindo com o crescimento.

10. Pessoas com Síndrome de Down podem trabalhar. Mito ou Realidade ?

Realidade: As pessoas com Síndrome de Down devem trabalhar, pois o trabalho é essencial para a construção de uma identidade adulta. O trabalho faz parte da sua realização pessoal. Atualmente, há muitas oportunidades de trabalho para as pessoas com deficiência devido às políticas públicas.

11. Pessoas com Síndrome de Down devem freqüentar escola especial. Mito ou Realidade ?

Mito: As pessoas com Síndrome de Down têm o direito de participação plena na sociedade como qualquer outra criança,desta forma devem estar incluídas na rede regular de ensino.

12. Existe uma idade adequada para uma criança com Síndrome de Down entrar na escola. Mito ou Realidade ?

Mito: A criança deve entrar na escola quando for conveniente para ela e para sua família.

13. Pessoas com Síndrome de Down podem praticar esporte. Mito ou Realidade ?

Realidade: As pessoas com Síndrome de Down não só podem como devem praticar atividade física para seu bem estar físico e emocional. A prática de atividade física deve ser realizada aonde for mais conveniente para a pessoa (academia, parques, praças...). Lembrando que para todas as pessoas a avaliação física é importante antes do início de qualquer atividade

14. Só podemos nos comunicar através da fala. Mito ou Realidade ?

Mito: A comunicação acontece de várias formas como gestos, expressões corporais e faciais, choro, fala e escrita. Para haver comunicação é necessário estar numa relação onde seu desejo é reconhecido e respeitado.


Texto extraído do site da Fundação Síndrome de Down - www.fdsdown.org.br

O que é Síndrome de Down?

A síndrome de Down (SD) é uma alteração genética produzida pela presença de um cromossomo a mais, o par 21, por isso também conhecida como trissomia 21.
A SD foi descrita em 1866 por John Langdon Down. Esta alteração genética afeta o desenvolvimento do individuo, determinando algumas características físicas e cognitivas. A maioria das pessoas com SD apresenta a denominada trissomia 21 simples, isto significa que um cromossomo extra está presente em todas as células do organismo, devido a um erro na separação dos cromossomos 21 em uma das células dos pais. Este fenômeno é conhecido como disfunção cromossômica. Existem outras formas de SD como, por exemplo: mosaico, quando a trissomia está presente somente em algumas células, e por translocação, quando o cromossomo 21 está unido a outro cromossomo.
O diagnóstico da SD se realiza mediante o estudo cromossômico (cariótipo), através do qual se detecta a presença de um cromossomo 21 a mais. Este tipo de análise foi utilizado pela primeira vez em 1958 por Jerome Lejeune.
Não se conhece com precisão os mecanismos da disfunção que causa a SD, mas está demonstrado cientificamente que acontece igualmente em qualquer raça, sem nenhuma relação com o nível cultural, social, ambiental, econômico, etc. Há uma maior probabilidade da presença de SD em relação à idade materna, e isto é mais freqüente a partir dos 35 anos, quando os riscos de se gestar um bebê com SD aumenta de forma progressiva. Paradoxalmente, o nascimento de crianças com SD é mais freqüente entre mulheres com menos de 35 anos, isto se deve ao fato de que mulheres mais jovens geram mais filhos e também pela influência do diagnóstico pré natal,que é oferecido sistematicamente às mulheres com mais de 35 anos.
Como a SD é uma alteração cromossômica, é possível realizar um diagnóstico pré natal utilizando diversos exames clínicos como, por exemplo, a amniocentese (pulsão transabdominal do liquido amniótico entre as semanas 14 e 18 de gestação) ou a biópsia do vilo corial (coleta de um fragmento da placenta). Ambos os exames diagnosticam a SD e outras cromossopatias.
Recentemente a prática médica tem incorporado métodos para a determinação do risco de ter um filho com SD, como por exemplo, o exame bioquímico, que se realiza mediante a avaliação dos níveis de substâncias químicas no sangue materno alteradas no caso da SD. Este exame se realiza entre a semana 14 e 17. A ultrassonografia também pode colaborar para detectar a SD, através dos marcadores ecográficos, principalmente da prega nucal, que pode ser medida a partir da décima semana de gestação. Estas últimas intervenções não são consideradas diagnósticas, para isso é necessário realizar os exames mencionados em primeiro lugar.
Embora as alterações cromossômicas da SD sejam comuns a todas as pessoas, nem todas apresentam as mesmas características, nem os mesmos traços físicos, tampouco as malformações. A única característica comum a todas as pessoas é o déficit intelectual. Não existem graus de SD; a variação das características e personalidades entre uma pessoa e outra é a mesma que existe entre as pessoas que não tem SD.
Cerca de 50% das crianças com SD apresentam problemas cardíacos, algumas vezes graves, necessitando de cirurgia nos primeiros anos de vida.
A intervenção médica pode acontecer com a finalidade principal de prevenção dos problemas de saúde que podem aparecer com maior freqüência na SD. Queremos destacar que a SD não é uma doença e sim uma alteração genética, que pode gerar problemas médicos associados.
Devemos olhar a pessoas com SD em sua singularidade, para que possa ter um pleno desenvolvimento enquanto sujeito.
Texto extraído do site da Fundação Sindrome de Down - www.fdsdown.org.br

domingo, 25 de março de 2012

Padrinhos e Tios e tias do coração

Madrinha Dani e Tia Tati

Padrinho Sergião e Tio Tiagão

Tio Jezuel e Tia Helo


 Tio Stefano, Tia Denise e Letícia (Lele)

Tias e Tio

Tia Jú e tia Gi babando......

Tia Carol "corujando"

Tio Lê meu amigão

Avós

Vovô Aparecido e Vovó Rose

Vovô Ademir

Vovó Iza

"Bizo" Dito




Algumas Fotos

Dayse + Davi + Fernando = Amor


Os 2 Homens da vida da Dayse

Hora do banho

Estamos prontos para torcer para o Bugrão 

Beijo de nariz.........rsrsrs





sábado, 24 de março de 2012

Como Deus escolhe as mães

Deus escolhe as Mães
Deus pairou sobre a Terra, selecionando o seu instrumento de propagação com um grande carinho e compassivamente, enquanto Ele observava, Ele instruía seus anjos a tomarem nota em um grande livro:
- Para a mãe Sebastiana, um menino e o anjo da guarda Mateus.
- Para a mãe Maria, uma menina e como anjo da guarda Cecília.
- Para a mãe Fátima, gêmeos, e como anjo da guarda, mande Gerard.
Pronunciando um nome, sorri e diz:
- Dê a ela uma criança deficiente.
O anjo cheio de curiosidade pergunta:
- Por que a ela Senhor? Ela é tão alegre...
- Exatamente por isso. Como eu poderia dar uma criança deficiente para uma mãe que não soubesse o valor de um sorriso? Seria cruel.
- Mas será que ela terá paciência?
- Eu não quero que ela tenha paciência porque, com certeza, se afogará no mar da autopiedade e desespero. Logo que o choque e o ressentimento passar, ela saberá como se conduzir.
- Senhor, eu a estava observando hoje, ela tem aquele forte sentimento de independência. Ela terá que ensinar a criança a viver no seu mundo e não vai ser fácil.
- E além do mais, Senhor, eu acho que ela nem acredita na sua existência.
Deus sorri.
- Não tem importância. Eu posso dar um jeito nisso. Ela é perfeita. Ela possui o egoísmo no ponto certo. O anjo engasgou.
- Egoísmo? E isso é, por acaso, uma virtude?
Deus acenou um sim e acrescentou:
- Se ela não conseguir se separar da criança de vez em quando, ela não sobreviverá. Essa é uma das mulheres que eu abençoarei com uma criança menos perfeita. Ela ainda não faz idéia, mas ela será também muito invejada. Sabe, ela nunca irá admitir uma palavra não dita, ela nunca irá considerar um passo adiante uma coisa comum. Quando sua criança disser 'mamãe' pela primeira vez, ela pressentirá que está presenciando um milagre. Quando ela descrever uma árvore ou um pôr do sol para seu filho cego, ela verá como poucos já conseguiram ver a minha obra. Eu a permitirei ver claramente coisas como a ignorância, crueldade, preconceito e a ajudarei a superar tudo. Ela nunca estará sozinha. Eu estarei ao seu lado cada minuto de sua vida, porque ela estará trabalhando junto comigo.
- E quem o senhor está pensando em mandar como anjo da guarda?
Deus sorriu.
Dê a ela um espelho, é o suficiente!
Autor: Bombeck E.

A chegada do Davi


Somos Dayse e Fernando, "pais apaixonados" pelo pequeno Davi. Ele nasceu em 01 de Fevereiro de 2012........................... queremos te contar um pouquinho da nossa história. 

Estamos casados ha 4 anos e ha 2 anos cresceu em nosso coração o desejo de fazer a família crescer, de ter filhos. Depois de todo acompanhamento médico, exames e tratamentos, "engravidamos" em maio de 2011. No dia 13/06/2011 fizemos o teste de farmácia e estavam lá os dois risquinhos que transformaram nossas vidas (o Fer me fez repetir o teste apenas 3 vezes pra ter a certeza mesmo rsrsrsrsr). A partir de então se seguiram 9 meses muito tranqüilos. Foi uma gravidez super saudável.

Nosso pequeno Davi nasceu no dia 01/02/2012. O parto estava agendado para o dia 06/02/2012, mas devido ao quadro que a gestação apresentava no dia 01/02/2012 foi preciso antecipar os planos. Foi feita a cesárea as 19:00h deste mesmo dia.


Ele nasceu bem, com 46,5 cm e 2.820 kg. e foi para o quarto no mesmo dia (de madrugada).......... Só felicidade! Porém ele não conseguia mamar e ficamos tentando fazer com que ele mamasse até a quinta-feira a tarde (02/02/2012), mas ele não conseguiu.
Conseqüência disso: houve um quadro de hipoglicemia e ele teve que ser levado para a unidade semi-intensiva da UTI neonatal.

Tivemos (mamãe e papai) alta na sexta (03/02/2012) e voltamos para casa sem nosso bebezinho. Ele ficou no hospital até o dia 11/02/2012, aprendendo a mamar e esperando que seu quadro se estabilizasse. Durante este período ficávamos indo ao hospital de 3 em 3 horas para amamentá-lo.

Fazemos aqui um parêntese para falar e agradecer imensamente todos os profissionais do Hospital e Maternidade Madre Theodora de Campinas, principalmente a equipe da UTI Neonatal, que cuidaram do nosso Davi com tanta dedicação e carinho, como cuidam de todos os outros bebezinhos que precisam ficar um tempinho a mais no hospital, da mesma forma que prestam cuidados e atenção às mãezinhas e paizinhos aflitos e angustiados com seus filhinhos.

Este período não foi fácil, mas ele se recuperou bem e hoje mama bem e está crescendo “firme e forte”, Graças a Deus! (parece um “bezerrinho” rsrsrsrs)

Mas existe outro detalhe sobre o nascimento do Davi que nos surpreendeu. Deus nos escolheu para confiar uma missão importante, de sermos pais especiais. Ele nos mandou um anjo, um bebezinho lindo com Síndrome de Down.

Dizemos que foi uma surpresa porque durante a gestação não houve suspeita nenhuma. Foram feitos vários exames (7 ultrasons -> translucência nucal, morfológico, doopler e etc...) não tivemos nenhuma intercorrência. Foi uma gravidez muito saudável e nenhum dos exames que poderiam apontar alguma suspeita para este diagnóstico apresentou qualquer desvio.

Agradecemos a Deus por isso, porque, graças a toda esta tranqüilidade, o Davi hoje é uma criança saudável e em pleno desenvolvimento.

Desde que os médicos nos informaram sobre a suspeita, e principalmente depois da confirmação da avaliação genética (Cariótipo), iniciamos uma busca por informações para suprirmos todas as necessidades do Davi.  

Sou psicóloga e trabalho com Recursos Humanos e o Fernando é Engenheiro. Trabalhando em RH tive oportunidade há pouco tempo de trabalhar com um projeto de inclusão profissional de pessoas especiais e, na época, optei por trabalhar com Downs. Coordenei diretamente 7 jovenzinhos apaixonantes e muito esforçados assistidos pela Fundação Sindrome de Down de Campinas, localizada no bairro de Barão Geraldo. A partir dessa experiência fantástica aprendi muito sobre essas pessoas, o que também entendemos, tenha contribuído muito para a chegada do Davi em nossas vidas.

Entendemos que a Sindrome de Down não é uma doença, apenas uma trissomia do cromossomo 21 que faz com que essas pessoas tenham características diferenciadas em seu desenvolvimento. Eles precisam de cuidados e estímulos específicos para que possam se desenvolver como qualquer outra pessoa. E é isso que começamos a fazer desde o momento que ele chegou a nossa casa.

Já conseguimos um encaminhamento para a APAE Campinas e ele está sendo assistido por uma equipe super competente de profissionais no programa de estimulação precoce desde os 20 dias de idade... e ele está se saindo muito bem... apesar da “pouca idade” rsrsrs... ele responde muito bem a todos os estímulos, Graças a Deus!

Vocês não imaginam a força que este pequenininho tem e o quanto ele nos fortalece todos os dias com seu olhar tão iluminado. E é por ele que nos empenhamos todos os dias para dar tudo de melhor para suprir todas as necessidades do seu desenvolvimento.


Louvamos a agradecemos a Deus por nos escolher para esta missão especial e por estar ao nosso lado nos apoiando sempre em todos os nossos passos. Pedimos que Ele nos envie seu Espírito Santo e nos inspire em AMOR, SABEDORIA e PERSEVERANÇA, para que possamos suprir todas as necessidades de nosso filho e de todas as pessoas que nos rodeiam, para que possamos nos tornar a cada dia INSTRUMENTOS DE SUA VONTADE e PESSOAS MELHORES para construir um MUNDO MELHOR.

Queremos usar este blog como um espaço para troca de experiências com outros pais e mães especiais, além de contribuir com todas as pessoas interessadas em entender um pouco mais sobre estes seres angelicais enviado por Deus para fazer nossas vidas mais felizes e mais plenas de significado.

Um forte abraço e fiquem com Deus.

Dayse, Fernando e Davi.