Nosso bebê está crescendo, então, com 3 aninhos, resolvemos
fazer nossa primeira experiência escolar.
O nosso “coração superprotetor” queria que ele fosse para a
escola andando e falando, para que pudesse interagir melhor com as outras crianças.
Mas, como ele ainda não atingiu esse estágio, decidimos que não poderíamos “estacionar”
a vidinha dele, esperando essas etapas. E também, a escola seria ótima para
ele, pois a convivência e a interação com as outras crianças seriam o melhor estímulo
que ele poderia receber.
Confesso que fui visitar as escolinhas do bairro com receio,
pois sempre ouvi de outras “mães especiais” sobre o preconceito com que são
recebidas quando vão buscar a escola para seus filhos. Infelizmente é uma
triste realidade... a grande maioria de nossas escolas, públicas e privadas,
não está preparada para a tão falada “inclusão”, embora esteja tão “na moda”...
pena que a moda seja só “para ficar bonito na foto”.
Não sei como será no futuro, mas, pelo menos agora, fomos
bem recebidos nas escolinhas que visitamos, graças a Deus!
Bem, para começar, sem tumultuar muito a vida do Davi, como
ele já faz as terapias durante a semana, optamos por levá-lo a escolinha apenas
dois dias, por meio período, para uma adaptação inicial.
Nas quartas-feiras, além das atividades normais, ele fazia
aula de artes. Imaginem a festa com as tintas!
E, nas sextas-feiras, aula de música.
Tenho que confessar que não consegui deixá-lo sozinho.
Acabei me voluntariando a ficar na escola, ajudando, mas “de olho”, mesmo que
de longe.
E vocês acham que ele sentiu a falta da mamãe aqui? No meio
das crianças, nem se lembrava de mim... sem crise, isso é bom, não é?
Foi uma experiência inicial maravilhosa! Dava para ver que
ele estava gostando muito de toda aquela novidade, de todas aquelas crianças
rolando, brincando, falando e gritando ali com ele.
O único problema que encontramos é comum a todas as crianças
em início de vida escolar... com a escola vêm os “bichinhos”... quando uma
criança fica doente, todas ficam...
Ele começou a frequentar a escolinha em fevereiro. No final
de março veio a primeira virose... Tudo bem, demos conta. Mas, em meados de
maio, quando começou a cair a temperatura, veio a gripe... consequência:
bronquiolite e uma internação de 6 dias.
E, com isso, após uma boa conversa com a Pneumologista,
resolvemos que as férias começariam mais cedo. Ele só voltará às aulas quando o
nosso “amado calor” também voltar. Enquanto isso estamos fazendo um tratamento
para “turbinar” a imunidade dele.
Tirar da escola é solução? Claro que não! Sabemos que hora
ou outra, quando ele estiver lá, ele vai ter contato com todos os “bichinhos”
possíveis e imagináveis, e que assim ele vai fortalecer sua resistência. Mas,
enquanto ele pode ficar longe, vamos optar por cuidar melhor dele... afinal, vê-lo
deitadinho em um bercinho no hospital, todo desanimado, é uma experiência que
não quero viver mais.
Mas, que fique claro: Não desistimos da escola, apenas estamos "dando um tempo”... logo logo estaremos de volta!
É assim mesmo, coloquei meu filho com 1 ano e 4 meses, quase andando, ajuda muito no desenvolvimento, com 1 ano e meio já estava andando e correndo. Claro que o contato com outras crianças ajudam para contrair doenças, pegou sua primeira gripe, infecções de garganta(muitas), foram mais faltas do que presença, mas superamos. Hoje com 3 anos e 4 meses, continua na mesma escolinha e adora...
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